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ALERGIA A CAMARÃO | ALERGIA ALIMENTAR | FUNGOS DE BARCO | PROTEÍNAS | CRISPR

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0:24 eh quem faz a pergunta é xino Macedo ele 0:26 é um M budista tem um templo aqui na na 0:29 cidade ali em Piranema eh e ele tá 0:31 sempre indo pro Japão né por conta disso 0:33 e ele tá fazendo uma observação aqui que 0:36 ele acha estranho Inclusive essa questão 0:38 da alergia pois ele gosta de comer 0:40 camarão né E aqui no Brasil tá tudo bem 0:41 ele quando ele come camarão mas quando 0:43 ele come lá no Japão eles tem alergia Eh 0:47 aí ele quer saber porque isso acontece 0:50 né o camarão do Japão é diferente do 0:52 Camarão do Brasil é existem espéci de 0:54 camarão né parece Pode falar É eu ia 0:56 falar também uma uma outra questão eh 0:58 que às vezes acontece que o paciente 1:00 chega no seu consultório perguntando por 1:02 que às vezes ele come camarão isso não é 1:05 só no Japão até aqui no Brasil acontece 1:08 ora ele tem sintomas e ora ele não tem 1:10 sintomas e ele fica sem saber Doutora eu 1:13 tenho alergia eu não tenho e o Marcelo 1:16 vai falar um pouco mais sobre as 1:17 espécies de de camarão Mas eu posso 1:19 adiantar que também não é só a questão 1:21 da espécie de camarão pode ser alergia é 1:24 o fungo do barco então quando e ocorre a 1:27 pesca né e enfim e às vezes os Camarões 1:31 eh São colocados ali naquele barco esse 1:35 fungo adere né ao vou falar assim para 1:39 ficar mais fácil pro público entender né 1:40 E adere ali a a ao corpo né digamos 1:44 assim do camarão e quando esse paciente 1:46 ingere Na verdade ele não tá fazendo 1:48 alergia ao camarão e sim ao fungo do 1:50 barco que aderiu ao camarão Então ora se 1:53 ele der uma sorte de não ter esse fungo 1:56 no barco ele não apresenta ele pode 2:00 apresentar mas outros fatores podem 2:02 acontecer como é o caso das espécies de 2:04 camarão as espécies de camarão como é um 2:06 caso constante recorrente dele em 2:09 específico ir pro Japão e comer o 2:11 camarão e piorar pode ser também a forma 2:13 como o camarão Às vezes o camarão é 2:15 criado em fazendas entende e essas 2:17 fazendas T determinadas Rações e nessa 2:20 ração ele pode estar consumindo a 2:22 proteína da Ração então ele precisa ver 2:24 se não seria isso uma outra coisa também 2:27 comum é a questão do salmão Tem muita 2:28 gente que come salmão 2:30 não tem nada e eventualmente desenvolve 2:33 um processo alérgico ao salmão né 2:35 Lembrando que a gente tem as trutas 2:36 salmon adas e também tem os salmões e 2:38 verdadeiros né eh e e muit das vezes 2:41 Esse salmão principalmente comidos nas 2:44 regiões mais do norte do planeta Noruega 2:47 Finlândia o próprio Canadá eles são 2:49 parasitados por alguns crustáceos então 2:52 o paciente desenvolve alergia aquele 2:54 crusta que tá parasitando aquele salmão 2:56 então é importante os pacientes ficarem 2:59 atentos é isso pois é né Então na 3:02 verdade o que a gente come a gente não 3:04 tem certeza do onde passou aquela comida 3:08 né terrível né é o negócio a coisa é bem 3:12 complicada mesmo e alergia alimentar é 3:14 uma coisa que precisa ser vista com 3:17 muita atenção é um problema de saúde 3:19 pública que tá aumentando bastante né as 3:22 pessoas estão ficando cada dia mais 3:24 reativas e uma da uma das causas também 3:28 é a questão da quantidade de de de 3:31 xenobióticos que nós faz que fazemos 3:34 consumo o que que são xenobióticos são 3:36 os agrotóxicos e outras substâncias 3:38 colocar nos alimentos e a quantidade de 3:41 antibióticos e e de tudo aquilo que a 3:43 gente consome que não é natural e acaba 3:46 afetando o que a gente chama de 3:47 permeabilidade intestinal e a nossa 3:49 permeabilidade intestinal é responsável 3:52 por colocar para dentro aquilo que é bom 3:54 e jogar para fora aquilo que é ruim que 3:57 eh fica na forma de feses quer eliminar 3:59 na forma de fese muita das vezes vai 4:01 muita proteína que não era para ir muita 4:03 macromolécula que não er para ir tem ver 4:05 com alteração genética dos alimentos que 4:07 hoje a tecnologia ela tá permitindo que 4:09 se aconteça isso né até para que haja 4:11 melhora na produção para que você use 4:13 menos inclusive agrotóxico eu participei 4:15 de um curso agora pela pela Fundação 4:17 Fundação Dom Cabral que era justamente 4:19 falando sobre Agronegócios né Eh falando 4:22 sobre perspectivas né E foi falado muito 4:25 sobre essa questão do Agro do do 4:27 agrotóxico eh on onde eles dão uma visão 4:31 diferente onde eles colocam que hoje 4:33 talvez se use menos porque a evolução 4:35 tecnológica sobre os alimentos aumentou 4:38 justamente para poder você 4:39 eh torná-lo mais resistente 4:43 a a Aos aos 4:46 eh seus eh predadores né Entendeu para 4:51 usar menos é a gente tem que entender o 4:54 que que é a manipulação genética e o que 4:56 que é o melhoramento genético né que são 4:57 duas coisas diferentes né Uhum 4:59 melhoramento genético e a a edição 5:02 Genética é uma coisa você editar o gênio 5:04 de um alimento e transformá-lo ele num 5:07 alimento diferente da natureza é uma 5:10 coisa você melhorar aquele alimento por 5:14 seleção Genética é outra situação a fja 5:16 acho que é um bom exemplo no Brasil né É 5:18 então a gente precisa ver essa situação 5:20 precisa entender porque realmente há 5:22 alguns alimentos que tem na sua 5:24 composição modificações genéticas e 5:26 introdução às vezes até de outras 5:28 espécies naquele próprio alimento que 5:29 pode causar uma reação cruzada com 5:32 outros alimentos entende agora a 5:35 situação da do melhoramento genético é 5:38 você cruzar espécias que já existem no 5:40 planeta né e que de certa forma não são 5:44 Aliens né ou seja e o nosso organismo já 5:47 está acostumado a entrar em contato com 5:49 aquelas proteínas seja por uma espécie 5:51 ou pela outra só que melhora a 5:53 resistência daquela espécie e tudo mais 5:55 agora tudo que eu tô falando é tese eu 5:56 não sou especialista na área para saber 5:58 se se a veria é essa situação de de 6:01 agravamento no caso de um alimento 6:03 geneticamente modificado né eu queria eu 6:06 não sei se vou est Mudando de assunto 6:07 porque eu não conheço o tema que eu vou 6:09 trazer sobre o crisper ele também tá 6:11 associado à questão da alergia ou já é 6:13 um outro assunto não alergia não o Cris 6:15 o crisper ele bem na verdade ele ele foi 6:18 uma ele já existe no planeta há bilhões 6:20 de anos né que ele é uma forma de 6:22 proteção e de bactérias contra vírus 6:26 chamados bacteriófagos e o crisper ele 6:30 consegue se proteger da infecção por 6:31 esses vírus as bactérias se protegem 6:34 usando essa proteína que essa proteína 6:35 se liga o vírus e destrói o vírus e dois 6:39 pesquisadores Emmanuel charpentier e 6:40 Jennifer DNA elas Descobriram que essa 6:43 proteína Ela poderia ser utilizada 6:45 também e na edição de genes Então essas 6:49 duas pesquisadores uma do Max plk 6:51 institute e outra da Universidade de 6:53 berkley elas eh através dessa 6:56 manipulação viram que essa proteína 6:58 modifica um gene e o mais importante é 7:00 que elas são reprogramadas elas podem se 7:03 ligar a qualquer Gene então a princípio 7:06 a a terapia genética que já existia 7:10 antes do crisper ela foi utilizada 7:12 paraas doenças monogenéticos que que são 7:15 doenças monog genéticas que envolvem 7:16 somente um gênio 6% da população mundial 7:19 tem doenças monogenético por exemplo o 7:22 senador jogador de futebol ele é um 7:25 grande defensor do de de tratamento de 7:28 pessoas com doenças monog genéticas né 7:30 com doenças hereditárias monogenéticos e 7:33 é o crisper e outras terapias genéticas 7:36 são utilizadas para essas doenças 7:37 distrofia muscular de duchen A distrofia 7:39 de Becker e vários outros tipos de 7:42 doenças a própria a Skid né que a é a 7:48 imunodeficiência imunodeficiência 7:51 eh grave e que que também foi utilizada 7:55 como um princípio de estudos na naárea 7:57 de terapia gênica então a princípio é 8:01 para isso hoje a gente tá vendo outras 8:03 aplicabilidades para o crisper também né 8:05 para o tratamento eh de vários outros 8:08 tipos de problemas incluindo a o 8:10 tratamento de cânceres de neoplasias né 8:13 Uhum você pode utilizar o crisper para 8:15 várias situações nós em particular temos 8:18 uma patente depositada junto com o 8:20 pessoal do Canadá para o tratamento de 8:22 pacientes com Alzheimer de início 8:23 precoce Uhum que que é um paciente com 8:25 alzaimer de início precoce é aquele 8:27 paciente que produz é o chamado corpo 8:30 amilóide que é como se fosse um isolante 8:32 entre os nossos neurônios Então os 8:34 neurônios eles têm comunicação para que 8:37 essa comunicação aconteça a os 8:39 neurotransmissores precisam passar 8:41 adequadamente de um neurônio para o 8:42 outro quando você tem a produção de uma 8:45 estrutura que chamado corpo amilo pelo 8:47 próprio corpo isola essa transmissão 8:50 entende e isso faz com que o paciente 8:52 vai perdendo as suas funções cognitivas 8:54 então a equipe do professor Jack trumble 8:56 aonde nós fizemos parte eles conseguiam 8:59 iram isolar essa essa essa modificação 9:04 genética que protege você a não ter a 9:08 formação desse corpo amiloide que é é a 9:10 é a modificação genética que é 9:12 encontrada em paciente e habitante da 9:14 Islândia um grupo populacional que 9:16 habita a Islândia então tem esse grupo 9:17 populacional que não tem a formação D 9:19 corpo amiloide e a equipe do professor 9:21 jaqu hamble da universidade laval 9:23 conseguiu então identificar essa mutação 9:26 e aplicar essa mutação benéfica eh em 9:30 tese e no futuro né que seria aplicado 9:33 em paciente com Alzheimer de início 9:34 precoce Então você tem como evitar com 9:37 que a diminua a formação daquele corpo 9:39 amiloide Além disso você hoje a isso daí 9:42 evitaria o o a formação do corpo 9:44 amiloide de futuros corpos amiloides e 9:46 aqueles já formados você pode fazer o 9:49 anticorpo monoclonal que já existe 9:51 inclusive né já tá sendo muito bem 9:53 utilizado para aquele que tá na formação 9:55 do Alzheimer isso pode fazer com que ele 9:57 não tenha ou pode prolongar 9:59 é então é tem que primeiro entender qual 10:02 o tipo de Alzheimer que o paciente tem 10:03 né se é um Alzheimer senil se é um 10:04 Alzheimer de início precoce Qual é a a a 10:07 fisiopatologia daquele Alzheimer 10:08 dependendo da fisiopatologia da forma 10:10 como aquele Alzheimer se apresenta a 10:12 você pode utilizar não só o anticorpo 10:14 monoclonal que vai eh destruir aquele 10:17 corpo amiloide mas também em tese em 10:20 teoria né a gente não pode afirmar nada 10:21 ainda porque você precisa passar por 10:23 estudos científicos clínicos e tudo mais 10:26 eh você pode então fazer essa modifica 10:29 ação benéfica genética no paciente e 10:31 fazer então com que ele não tenha mais a 10:33 formação D culpa amiloide uhum hoje a 10:35 atividade de vocês ela se divide com 10:36 essa questão também da da atuação do do 10:39 crisper ou t mais direcionada pra 10:42 questão da alergia o que que acontece 10:44 depois da pandemia de 2019 né Nós 10:46 infelizmente acabamos 10:48 eh não atuando mais no crisper né E nós 10:52 estamos retornando agora as coisas estão 10:54 voltando né porque Inclusive durante a 10:56 pandemia 2019 nós fizemos parte é quando 10:59 eu digo assim não atuamos mais na parte 11:01 do Alzheimer mas quando nós nós fizemos 11:03 parte de um grupo de pesquisa para o 11:05 desenvolvimento de uma técnica que usa o 11:07 crisper também mas a identificação do 11:10 covid entendeu E aonde você o crisper 11:13 ele pode ser utilizado não só pro 11:15 tratamento mas ele pode ser utilizado 11:17 também para diagnósticos você hoje você 11:19 tem duas técnicas nos Estados Unidos a 11:22 stop covid e uma outra técnica eu 11:24 esqueci o nome comercial que usa a 11:26 tecnologia crisper aonde ela se liga o 11:28 vírus no que ela se liga o vírus ela 11:30 emite fótons ela emite luz e essa luz 11:33 então colora Eh um reagente e dá reação 11:37 positivo o grupo do Canadá liderado 11:40 também pelo professor jaqu tramble 11:41 desenvolveu a técnica em vez do suab 11:44 nasal através do gargarejo utilizando a 11:47 proteína crisper com uma nuclease cas 13 11:49 a e essa nuclease então quando liga no 11:52 material genético Então ela emite fótons 11:54 e dá para você identificar o vírus o o 11:58 que que isso é importante porque essa 11:59 técnica de Diagnóstico utilizando 12:01 crisper ela é muito mais barata do que 12:03 outras técnicas então ela não precisa 12:06 nem de energia elétrica ela ela de certa 12:08 forma pela própria reação química ela já 12:10 dá positividade e tem um índice de 12:12 sensibilidade especificidade altíssima 12:15 então se nós tivéssemos essa técnica 12:17 durante a pandemia certamente muito 12:18 menos pessoa iria morrer iriam morrer 12:20 porque o que que acontece eh ela 12:23 consegue identificar eh as infecções no 12:26 caso do SAS cov 2 horas após o Contágio 12:29 então 12 horas após o contá você já tem 12:31 já uma quantidade de vírus suficiente e 12:33 essa quantidade de vírus por sua vez ela 12:35 já identifica e você já consegue isolar 12:37 O paciente até eh em tese até fazer uma 12:40 prevenção né já monitorar aquele 12:42 paciente e é caro acesso a esse tipo de 12:46 é então Eh como Acabou todo esse negócio 12:49 né deum então acabou que não se evoluiu 12:53 muito e a as pesquisas ainda continuam e 12:56 tem muita coisa ainda acontecendo uhum 12:59 nós estamos com esse problema da varía 13:00 dos macacos que é um outro problema 13:02 sério que tá cometendo aí eh parte da 13:05 África ocidental né e sul da África 13:09 também e o mundo também já tá 13:11 apresentando alguns casos então pode ser 13:13 que com essas novas doenças aí e vem 13:15 acontecer novamente e o professor jacqu 13:18 junto com o grupo do Congo estavam 13:20 pesquisando é a utilização do crisper 13:23 para o e para o ebola Né para a 13:25 identificação do ebola mas o ebola hoje 13:27 tá bem controlado o ebola basicamente a 13:30 população daquela região afetada tá 13:32 vacinada contra bola Então tomara que 13:36 permaneça assim né que a gente não 13:37 precise Mas é bom nós termos Essas 13:39 tecnologias né Para que Caso haja 13:42 novamente um negócio desse eh que a 13:45 Cometa novamente a humanidade a gente 13:46 tenha Como identificar e e fazer a 13:49 seleção rápida desses pacientes iniciar 13:51 até ser possível tratamentos precoces 13:58 né a   

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